domingo, 8 de janeiro de 2012

A essência

Eu me importo com o juízo que as pessoas fazem de mim. E não adianta negar, porque todo mundo se importa.
Eu não me importo o que elas acham da minha roupa ou do meu cabelo (que eu sequer penteio com frequencia), mas sempre que eu conheço alguém, por alguma razão paranoica, eu acho que aquela pessoa conhece todos os meus secredos. Que consegue ver através da minha máscara (sabe aquela que todo ser humano usa? então...).
Eu me importo com o meu interior, tento mante-lo o mais apresentável possível. Tento ter os pensamentos mais puros, coloridos e infantis possível porque é com isso que eu me importo. Mas quando eu vejo alguém me olhar "estranho" (qualquer um que me encare por mais de 10 segundo sem ser meu amigo ou sem estar conversando comigo eu já acho estranho) eu piro achando que a pessoa desvendou todos os meus dilemas e confrontos interiores.
Depois de dias pensando "por quê aquela pessoa me odeia?" (sim, eu fico dias pensando a respeito) eu caio na real e me toco que a pessoa só estava me encarando porque meu cabelo estava despeiteado.
É, as pessoas geralmente são superficiais. Eu tento não ser porque não acredito que essa é a essência do ser humano. Somos evoluídos demais pra vivermos só pra isso.

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